Por Cascais24
05.08.2016
05.08.2016
O grupo
chinês da Fosun que, em Portugal detém a Luz Saúde e a seguradora Fidelidade e,
neste momento, luta por uma posição até 30% no capital do BCP, depois de uma
fracassada tentativa de adquirir o Novo Banco, poderá vir a tomar conta do
antigo Hospital de Cascais, também conhecido por Condes de Castro Guimarães,
onde planeia abrir um hospital privado – o Luz/Cascais- que também dará apoio aos cursos de Medicina
a abrir em breve pela Universidade Católica.
O acordo para
a abertura da nova unidade de saúde privada terá sido feito diretamente com a
Parpública, “fintando a autarquia liderada por Carlos Carreiras, que tinha o
direito de preferência sobre o edifício”, revela o jornalista Miguel
Alexandre Ganhão, do “Correio de Manhã”. Isto, numa altura em que as agências
de notação financeira Moody`s e Standardd & Poor`s colocam o rating da
Fosun na categoria de lixo.
A Parpública, criada em 2000, é uma
sociedade gestora de participações sociais de capitais exclusivamente públicos,
que atua em processos de empresas que estão a ser privatizadas e acompanha a
reestruturação de empresas que tenham sido transferidas para a sua esfera.
Atua, ainda,na gestão imobiliária e, também, na promoção de parcerias público-privadas
em diversos setores de atividade.
O antigo Hospital de Cascais foi desativado em fevereiro
de 2010, tendo sido substituído por um novo, situado no Cabreiro, em Alcabideche,
gerido em parceria público-privada pelo grupo HPP-Saúde.
Entretanto, no ano passado, a Câmara de Cascais
formalizou a aquisição dos terrenos e edifício por 3,5 milhões de euros. A
operação inseriu-se no acordo-quadro para a cooperação e delegação de
competências do Estado no município.
Foi revelado na altura que os 3,5 milhões de
euros seriam pagos pela autarquia ao Estado em 60 prestações e que, em
princípio, o espaço deveria ser utilizado para fins sociais.
Já em 2012, Carlos Carreiras tinha garantido estar
a negociar com o Ministério da Saúde a compra do imóvel, com o objetivo de instalar
um pólo de saúde.
O terreno em causa, situado no centro de Cascais,
tem cerca de quatro mil metros quadrados e uma área de construção que ronda os
8000 metros quadrados.
O edifício central e os dois edifícios anexos
estão vazios há cinco anos, tendo o material sido doado a instituições de
solidariedade social.
Ainda não é conhecida uma posição oficial do
município liderado por Carlos Carreiras relativamente ao alegado negócio dos
chineses da Fosun. Contatada por Cascais24 esta sexta-feira, fonte próxima da presidência não confirmou nem desmentiu, remetando para uma "altura mais oportuna qualquer esclarecimento".
Seria de todo o interesse para Cascais que este edifício continuasse na esfera da saúde, no apoio aos enfermos de acidentes vasculares cerebrais, cardíacos etc, pois este flagelo da vida moderna, não tem muito acompanhamento pós alta hospitalar. Era uma mais valia enorme para o concelho.
ResponderEliminarNao serviu para hospital e ja vai servir para clinica privada??? alguém anda a comer para sair aprovação
ResponderEliminarServiu durante anos de Hospital e com Maternidade... Ve-se bem que não és daqui.
EliminarServiu sim como Hospital a minha Filha nasceu, lá e a mim salvaram-me a vida , o Grupo Chinês detentor do Hospital da Luz , a Ideia é mesmo essa Hospital Privado
Eliminarconsulta privada ja existe muita, faz falta e lares e centros de recuperaçao a preços acessiveis, para doentes e idosos
ResponderEliminarDeveria ser um centro dia para nossos idosos..terem companhia e ocupação ..outra parte sendo terreno grande era um lar com condições e preços acessíveis. ..essa notícia faz me lembrar cascais vila ..lavagem dinheiro e agora está no estado que está
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